Isao Okano (岡野 功)
quarta-feira, 18 de abril de 2012
TAI-SABAKI - 体捌き
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Jujutsu V
Jigorô Kanô, ingênuo modernizador

Nascido em 1860, Jigorô Kanô não foi simplesmente o brilhante fundador do judô; ele ocupou, simultaneamente, cargos diferentes de altas responsabilidades em escolas prestigiosas e universidades. Um esboço de sua carreira mostra um sucesso incrível como professor e um desejo ardente de fazer o mundo reconhecer o Japão.
Em primeiro lugar, foi professor de política e economia na Gakushuin (学習院), uma instituição muito famosa, e recrutou seus alunos nas classes mais elevadas; foi gerente assistente da mesma escola quatro anos depois; atuou como gerente na escola secundária do regime antigo de Kumamoto (a atual Universidade Nacional de Kumamoto); passou 33 anos na gerência da Escola Secundária de Tokyo (atual Faculdade das Artes Liberais de Tokyo (atual Universidade de Tsukuba): foi, várias vezes, conselheiro para o Ministério da Educação, o primeiro membro asiático do Comitê Olímpico, em 1909, e o líder da primeira delegação japonesa aos Jogos Olímpicos de Estocolmo, em 1912.
Os atletas que o acompanharam não praticavam judô, mas eram especialistas em corridas.
Jigorô morreu no mar, em 1938, após fazer numerosas viagens ao exterior a pedido do Ministério da Educaçao para pesquisar os diferentes sistemas de ensino e para propagar o judô ao redor do mundo.
Todos os autores concordam que a primeira motivação de Jigorô Kanô para praticar o jújutsu tinha uma origem muito simples e completamente pessoal: a modalidade tinha a reputação de permitir superar um adversário mais forte, e Kanô, de tamanho pequeno e constituição fraca, seguramente sofria de um complexo de inferioridade.
Foi necessário esperar por muito tempo, e só depois de inúmeras pesquisas Kanô teve a oportunidade de conhecer um mestre de jújutsu. Ele encontrou Fukuda Hachinosuke, sôke da Tenshin shinyo-ryu, em 1877, ano em que entrou na universidade. Fukuda seguia a educação da mesma escola administrada por Iso Masatomo quando morreu, em 1879. Este último morreu dois anos depois e Kanô voltou para uma outra escola, Kitô-ryu, cujo mestre era Iikubo Tsunetoshi.
Assim, tendo estudado só o jújutsu de duas escolas tradicionais do período Edo, Tenshin shinyo-ryu (天神真楊流) e Kitô-ryu (起倒流), como também vários métodos de condicionamento corporal ocidental, Kanô concluiu que aquele jújutsu era o mais eficiente e equilibrado de todos.
O diferencial de Kanô no cenário do fim do século XIX ou início do XX foi que ele não satisfez seu interesse pela educação se dedicando a uma atividade que é, principalmente, intelectual, mas sim buscou um comprometimento físico, através do treinamento e da disciplina. Foi por meio disso, da prática do judô, que ele mirou na promoção de um treinamento espiritual.
Porém, ao longo de sua vida, Kanô sempre tentou promover o Kôdôkan judô como um método físico de treinamento derivado da “modernização” do jújutsu, para evitar que qualquer pessoa cometesse o erro de considerar o judô uma luta ou arte do guerreiro destinada ao uso nas guerras, como o bujutsu clássico. Depois da morte de Kanô, o exército assumiu o judô lentamente e incorporou ao treinamento militar, cuja interpretação levava a crer, de maneira equivocada, que ele era o verdadeiro bujutsu.

De acordo com Kanô, “o judô não é uma ‘arte marcial’simples, mas um grande caminho (‘dô’), princípio que se aplica a tudo”. O caminho aponta para o “ótimo uso da energia vital para alcançar a perfeição e, então, o sucesso, para si mesmo e para os outros”. A perfeição que é contemplada surge pelos estudos no qual “a pessoa se dedica completamente (...) pela confiança em sua própria força”, conduzindo para um “grande sucesso futuro”que permitirá se tornar “um pilar do estado (...) capaz de ajudar o país evoluir”. Os pensamentos de Kanô ligam intimamente o indivíduo ao grupo, que, neste caso, é o estado japonês em desenvolvimento. O conceito de “caminho”(“michi” ou “dô”), que é fundamental para Kanô, tem suas raízes no taoísmo e budismo e significa a procura da harmonia entre os homens e o universo. Essa idéia de que o ser humano pode melhorar vivendo em harmonia com o universo pela prática de certas técnicas está implícita nas artes marciais do fim do período Edo, mas Kanô foi o primeiro a formular isso em termos, que respeitam as exigências da sociedade japonesa moderna. A harmonia procurada adéqua-se agora ao bem coletivo, é o que diz o estado novo.

Para os membros da Butokukai de alta graduação, o kôsen-judô era o puro e esplêndido judô, e para eles a beleza e racionalidade de seus movimentos honravam o judô de Kanô. Não havia uso de força física, eles só utilizavam a elasticidade e um sistema inteligente de alavanca para “descansar” os ossos do corpo e, assim, livrar ou aplicar as técnicas diferentes de estrangulações, controles muscular e ósseo.

Com a introdução do Okinawa tôte (沖縄唐手), que se tornou karatê-dô (空手道), por Funakoshi Gishin (1870-1957), e a criação do Ueshiba-ryu (植芝流), que se tornou aikidô (合気道), kendô e todas as disciplinas dentro das disciplinas do “dô” que se seguiram, as artes de luta clássica e o jújutsu foram, lentamente, se tornando parte de um mundo clandestino ...

Os melhores faixas pretas de Kanô foram enviados para estudar essas novas artes marciais. A maioria deles, como Tomiki, Sugino e Mochizuki, até mesmo interromperam a prática do judô para se dedicar integralmente às suas disciplinas novas.
Todas as disciplinas criadas durante esse período pediram emprestado o sistema de ranqueamento do Kôdôkan. A contribuição de Kanô nessa época foi inestimável, mas muitas pessoas esqueceram isso.
O trabalho de Kanô, assim como sua visão do judô, ainda não foi bem absorvido no mundo ocidental, e até mesmo no Japão seus conhecimentos permanecem incompletos, para não dizer inexistentes. Não se acha nada muito concreto sobre a visão e o judô de Kanô na literatura, a não ser o trabalho cultural sobre as realizações dele empreendido pro Yves Cadot e baseado nos textos originais escritos pelo próprio Kanô.
Mas o que realmente aconteceu com o jújutsu clássico, que é transmitido a um único herdeiro? O que aconteceu a essa arte de luta que inclui armas, golpes e percussões?
Vale a pena especificar certos pontos chave de importância. Em primeiro lugar, Kanô não estudou o jújutsu por um longo tempo, mesmo possuindo uma inteligência não muito comum entre os praticantes de seu período. Ele esteve bem atento à ciência vasta que o jújutsu ofereceu, mas não foi capaz de conhecer de primeiro plano mestres de jújutsu clássicos.
Embora Kanô estudasse um número significativo de manuscritos, a sua prática de jújutsu só era restrita a Kitô-ryu e Tenshin shinyo-ryu. Essas duas escolas também foram fundadas durante o período Edo e, então, o movimento do corpo, como também o uso das armas, já tinham sido diluídos ou não transmitidos em função da incapacidade de se achar um sucessor válido. Então, não estou falando sobre o jújutsu que permite lidar com várias situações e armas, a exemplo do que fazem as seguintes escolas clássicas: Takeuchi-ryu (竹内流), Hokki-ryu (伯耆流), Shoshô-ryu (諸賞流), Asayama Ichiden-ryu ( 浅山一伝流) e Yagyú shingan-ryu (柳生心眼流).

Também note que Kanô não recebeu transmissão completa das escolas de jújutsu que ele estudou. Seu respeito profundo aos estilos clássicos o fez enviar alguns dos seus próprios estudantes para outras escolas tradicionais, como a Tenshin shôden katori shintô-ryu (天神正伝香取神道流), que é uma das primeiras filiais do kenjutsu e jôjutsu do Japão.
Por conseguinte, se um grande visionário com habilidades pedagógicas com Kanô, criador do Judô incomparável, teve pequeno ou incompleto conhecimento prático do jújutsu clássico, o que dirá então seus alunos, outros praticantes japoneses e não-praticantes desse período?
A maioria dos praticantes de Kôdôkan judô, como os de hoje, não conhecia quase nada sobre o jújutsu clássico. Para grande parte deles, o Kôdôkan judô era o jújutsu mais eficiente, já que quase todos tinham visto o verdadeiro jújutsu.
O estudo das escolas clássicas não era feito em público, porém havia exceções. Por exemplo, mestres como Toku Sanbô e Kyuzo Mifune tiveram a chance de conhecer mestres do jújutsu clássico, o que não era comum.
Também pode-se realçar o fato de que o desenvolvimento rápido do kôsen-judô, cujas técnicas foram herdadas do judô, conduziu vários praticantes do Kôdôkan judô a reconsiderar a importância do uso das técnicas de lutas de chão. Vale especificar que esse tipo de técnica fica interessante em um tatami ou superfície semelhante, mas em uma luta real, na rua ou em um campo de batalha, é totalmente diferente: você não vai ao chão porque há vários oponentes, e o chão não tem a proteção do tatami, entre outros fatores.

Assim, se o conhecimento do jújutsu sob o ponto de vista japonês, como também dentro do Kôdôkan, estava incompleto, o que podemos dizer sobre os outros países?
No meio do século XIX, numerosos japoneses imigraram para o Brasil. Com o fluxo de imigração para os Estados Unidos, Havaí e Nova Zelândia estava fechado, o país apareceu como o Eldorado para escapar da falta de espaço e do militarismo que assumiam o arquipélago nipônico. Várias famílias foram para o Brasil cultivar tabaco e arroz.

* Texto extraído do livro A Arte do Ninja - Entre ilusão e realidade - Kacem Zoughari - Editora JBC
Jujutsu IV
Era Meiji: o jújutsu clássico esquecido

Com a abolição das classes sociais (que resultou no desaparecimento da classe guerreira) e a proibição de carregar uma espada, conforme decretou o haitô-rei (廃刀令) em 1876, a prática das artes de luta, incluindo o jújutsu, que tinha servido o governo na manutenção da sociedade feudal, parecia ter perdido a razão de existir. Assim, a maioria dos autores admite que grande parte dessas artes, incluindo, novamente, o jújutsu, foi esquecida durante o período Meiji (1868-1912). É necessário especificar que, embora a maioria das escolas ou estilos tenha sido esquecida pelo público, sua transmissão foi perpetuada em paralelo às transformações sociais, política e técnica que aconteceram durante aquela era.
Mesmo que certas escolas de jújutsu ainda estivessem ativas durante esse período, nem os intelectuais, nem os burgueses demonstraram qualquer interesse pro elas. Depois da intensa procura por técnicas de luta durante as perturbações do fim do período Edo, o período Meiji foi, para muitos professores, sombrio. Tanto Fukuda Hachinosuke, mestre da Tenshin shinyo-ryu (天神真楊流), quanto Iikubo Tsunetoshi, mestre da Kitô-ryu (起倒流), haviam dado aulas no Kobusho (講武所), um centro de treinamento de artes de luta criado pelo bakufu de Tokugawa em 1855, em resposta à ameaça criada pela passagem de navios estrangeiros próximos às costas japonesas.

Durante essa época, quando Jigorô Kanô se tornou discípulo dos dois, ambos eram mestres renomados, mas não puderam viver completamente de suas práticas de jújutsu. Fukuda teve um dojô de oito tatamis cheio de objetos diferentes, que também servia de sala de espera do local onde ele atendia como ortopedista, a exemplo do que faziam vários especialistas da época. Em troca, Iikubo trabalhava como mensageiro. Esses homens não tiveram vontade ou habilidade para adaptar-se à nova época. Assim, vários mestres de escolas clássicas morreram sem deixar um sucessor. Só para ter uma idéia, a Kitô-ryu e a Tenshin shinyo-ryu não têm mais representantes oficiais atualmente.
Apesar do desprezo completo demonstrado pela maioria da sociedade japonesa durante o período Meiji, certos mestres artes marciais foram capazes de alcançar posições muito interessantes. Por exemplo, em 1928, em um artigo do “Tokyo nichinichi shinbun”(東京日日新聞), Kanô mencionou só o nome de Yamaoka Tesshú (1836-1888) como uma personalidade que possuía sério interesse pelas práticas durante o mesmo período, como ele. A referência aqui é prestigiosa: Yamaoka Tesshú, político, bom calígrafo e armeiro, que foi iniciado na arte de kenjutsu e diversos bujutsu clássicos no começo da mocidade, havia fundado a sua própria escola, Ittô shôden mutô-ryu (一刀正伝無刀流), muito influenciada pela prática zen. Ele trabalhou para o governo Meiji e tomou conta, inicialmente, da promoção de Shizuoka, onde atuou no desenvolvimento da produção de chá, até que foi nomeado tesoureiro do imperador.

* Texto extraído do livro A Arte do Ninja - Entre ilusão e realidade - Kacem Zoughari - Editora JBC
O Touro e o Vaqueiro
1 - PROCURANDO O TOURO
Sozinho na imensidão, perdido na selva, o rapaz está buscando, buscando!
As águas transbordantes, as montanhas longínquas e o caminho sem fim;
Exausto e em desespero, ele não sabe para onde ir,
Ele só escuta as cigarras vespertinas cantando nas árvores.
O jovem está a procura de algo que ele ainda não sabe o que é, mas sente em seu interior. Enquanto não se decidir pela busca, continuará sempre se sentindo vazio, como se houvesse perdido algo precioso.
2 - VISLUMBRANDO AS PEGADAS
Pelo regato e sob as árvores, esparsas são as pegadas do perdido;
Os capins de sabor adocicado estão crescendo espessos - ele encontrou o caminho?
Entretanto, distante, nas montanhas, o animal pode estar vagando,
Seu nariz alcança os céus e ninguém pode mascará-lo.
O jovem vê rastros do seu objetivo de busca. No mundo e seus vários caminhos, marcas de outros buscadores sempre são perceptíveis quando decidimos dar início à nossa jornada.
3 - VENDO O TOURO
Num galho de árvore muito distante um rouxinol pousa cantando alegremente;
O sol está quente e sopra uma brisa suave; na encosta, os salgueiros estão verdes;
O touro está lá, completamente só; não tem onde se esconder;
Sua esplêndida cabeça decorada com majestosos chifres - que pintor poderá reproduzi-la?
É por um destes diversos caminhos que o jovem buscador tem um vislumbre do que busca. Neste ponto deve optar por seguir naquela direção ou procurar outras pistas. Se continuar a vagar pelo prazer de buscar perderá a chance de encontrar a si mesmo.
4 - AGARRANDO O TOURO
Com a energia deste ser total, o rapaz, finalmente, segurou o touro;
Porém, tanto sua vontade é selvagem quanto ingovernável é o seu poder!
Às vezes, anda empertigado num platô.
Que vemos? Perde-se novamente na bruma impenetrável do desfiladeiro da montanha.
Quando decide ir ao encontro do conhecimento (o touro), já está no caminho e todos os seus esforços em dominar o animal, parecem ilusórios e vãos. Esta é a fase da luta e do conflito que a maioria dos homens sofre no decorrer de sua existência. Somente a perseverança e a disciplina poderão fazê-los superar este platô. O apego é o grande obstáculo.
5 - DOMANDO O TOURO
O rapaz não tem de se separar do chicote e da corda,
Para que o animal não fique vagando num mundo de sujeira;
Quando ele estiver adequadamente encaminhado, crescerá puro e dócil;
Sem corrente, nada prendendo, sozinho seguirá o vaqueiro.
Após muita luta o jovem buscador se purifica no processo e toma as rédeas de si, conseguindo domar seu "touro". Mas sem uma direção certa nenhum mapa é útil. No quinto estágio da busca o jovem olha a sua volta com bastante atenção pois algo mudou em seu coração e sua vida para sempre será modificada, não é mais o mesmo, está livre da prisão das opiniões e de suas neuroses.
6 - VIR PARA CASA MONTADO NO TOURO
Montado no animal, ele, pachorrentamente, encaminhou-se para casa;
Envolvido na bruma do anoitecer, com que harmonia saíam os sons da flauta!
Cantando uma balada, marcando o compasso, seu coração sentia uma alegria indescritível!
Pois agora ele é um dos que sabe; é preciso dizer?
Ao perceber que economiza energia unindo forças ao invés de separá-las, o buscador usa suas raízes para sustentá-lo na sua subida rumo ao céu da sabedoria. Relaxado e alegre ele segue perseverante pela sua trilha. Nada mais pode impedi-lo de alcançar sua morada, pois agora ele sente mais do que pensa, e o coração nunca erra quando se é sincero e puro. O mundo às vezes o vê como louco ou excêntrico.
7 - ESQUECIDO DO TOURO, O HOMEM FICA SOZINHO
Montado no animal, ele finalmente está de volta para casa,
Onde - vejam só! - o touro não está mais; o homem está sentado sozinho, serenamente.
Apesar do sol vermelho alto no céu, ele ainda está calmo, sonhando,
Sob um telhado coberto de palha repousam, imóveis, o chicote e a corda.
Finalmente chega a seu destino, mas percebe que nada mais resta a fazer senão esperar pacientemente pela sua auto-realização enquanto relembra cada momento de seu passado, contemplando em silêncio a lua e as estrelas, deixando se esvaziar completamente de toda a memória acumulada. É preciso deixar a vida seguir seu curso natural.
8 - O TOURO E O HOMEM DESAPARECERAM
Tudo está vazio - o chicote, a corda, o homem e o touro:
Quem poderá pesquisar a vastidão do universo?
Sobre a fornalha ardendo em chamas, nem um floco de neve pode cair:
Quando este estado de coisas é obtido, manifesto é o espírito do antigo mestre.
Após descartar todas as suas experiências e abrir mão de todo o conhecimento adquirido em sua jornada, o buscador chega ao vazio absoluto, representado por um círculo. O Nada e o Tudo passam a ser um só e as contradições desaparecem sem deixar vestígios no tempo e no espaço. O sujeito se funde ao objeto.
9 - RETORNANDO À ORIGEM, DE VOLTA À FONTE
Querer voltar às origens, voltar à fonte - já é um passo errado!
É muito melhor ficar em casa, cego e surdo, sem fazer muito barulho;
Sentado na cabana, não toma conhecimento do que se passa lá fora,
Contempla as águas do regato correndo - ninguém sabe pra onde vão; e as flores de um vermelho intenso - para quem são elas?
Neste estágio, até então desconhecido para o buscador, nada mais resta a não ser um caminho deserto. Sem objetivos ou desejos, totalmente livre do passado e do Ego doentio, o Mundo se torna real e a verdadeira Natureza é revelada em todo seu esplendor e glória. Agora a busca terminou e a sua recompensa é compartilhar da enorme e inesgotável energia do Universo, para o qual finalmente retornou.
10 - ENTRANDO NA CIDADE COM AS MÃOS DISTRIBUINDO ALEGRIA
Com o peito nu e os pés descalços, chega ao mercado;
Todo sujo de lama e cinza, com que alegria sorri!
Não precisa dos poderes milagrosos dos deuses,
Tudo em que ele toca... Vejam! as árvores mortas estão florindo.
O Sábio, abundante de luz e boas novas, começa a distribuir sua graça compassivamente aos outros que, conscientes ou não, também estão destinados a percorrer sua própria jornada. A presença de um mestre realizado será eternamente essencial como a prova viva do despertar de um homem rumo ao máximo de sua potencialidade infinita.
Poema extraído do livro: O livro de Ouro do ZEN - A sabedoria milenar e sua prática
David Scott & Tony Doubleday
Comentários extraído do livro: AIKIDO - O Caminho da Sabedoria - A Teoria
Wagner Bull
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
REI-HO - 礼法
ZA-REI - 座礼
RITSU-REI - 立礼
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